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COVID-19

            O coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2), inicialmente denominado provisoriamente de "2019-nCoV", por vezes "coronavírus de Wuhan", ou "vírus da COVID-19", foi identificado pela primeira vez em humanos na cidade chinesa de Wuhan, província de Hebei, tendo sido confirmados casos em outros países. 

           Os coronavírus pertencem à família Coronaviridae na ordem dos Nidovirales Corona e apresentam pontas semelhantes a coroas na sua superfície externa e por isso foram denominados por coronavírus. Estes podem causar infeções nas pessoas e têm um material genético de RNA de sentido positivo único, ou seja, serve diretamente para a síntese de proteínas, causando uma maior velocidade na geração de novas cópias de vírus na célula infetada.

             Estes estão envolvidos por uma camada de gordura e proteínas, e o seu tamanho é de aproximadamente cem nanómetros. Além da presença de várias proteínas estruturais na sua superfície tais como E (envelope), M (membrana) e N (nucleocapsídeo), encontra-se a Proteína Spike, ou Proteína S, que é uma espícula de glicoproteína que se liga fortemente à enzima ECA2, presente nas nossas células, o que torna a sua infeção mais fácil.  

         Ao entrar na célula humana, replica-se no núcleo e produz partículas virais que abandonam as células onde foram produzidas, migrando para as restantes.

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Figura 1- Proteínas estruturais Covid-19

           Muitas vezes ocorrem mutações durante a replicação que conduzem a novas variantes do vírus, mas estas, na maioria das vezes, não alteram o modo como o vírus se comporta e podem até torná-lo menos infecioso que o vírus original. Raramente, estas mutações podem também alterá-lo de maneiras importantes, tornando-o mais infecioso ou até mais resistente ao sistema imunitário. As variantes do Reino Unido, da índia, do Brasil e da África do Sul são exemplos deste último caso em que o vírus sofre mutações que o tornam mais infecioso e perigoso para a saúde. 

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             Com base nas evidências atuais o vírus transmite-se através de dois meios:

 

-Contacto direto: quando ocorre uma disseminação de gotículas respiratórias quando, por exemplo, uma pessoa infetada tosse, espirra ou fala e estas podem ser inaladas pelas pessoas próximas; 

-Contacto indireto: quando ocorre uma contaminação através do contacto das mãos com uma superfície ou objeto contaminados.

Figura 2- Meios de transmissão da Covid-19

        Entre os sintomas mais comuns da Covid-19 é possível destacar febre, tosse seca e cansaço sendo que sintomas como dores musculares, dores de cabeça, perda de olfato ou paladar e diarreia também são frequentes. Em casos mais graves pode levar a pneumonia grave com insuficiência respiratória aguda, falência renal e de outros órgãos e até a uma eventual morte. 

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Figura 3- Sintomas Covid-19

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